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Trauma Desportivo



Epicondilite medial

Rev. 10-11-2012



É uma patologia que envolve a origem dos flexores comuns, podendo ser causada por qualquer atividade, recreacional ou laborativa, que envolva estresse repetitivo dos flexores do punho. Também conhecida como cotovelo do golfista, é menos comum que a epicondilite lateral e pode acontecer também em tenistas, em especial aqueles que utilizam muito topspin na batida de forehand (batida que faz a bola subir com efeito).

Assim como na epicondilite lateral, aqui também há um processo chamado de hiperplasia angiofibroblástica, envolvendo tipicamente a origem do pronador redondo e flexor radial do carpo. A classificação também é correlacionada em três tipos (vide epicondilite lateral).

Os atletas apresentam dor no lado medial do cotovelo, que se exacerba nas atividades que requerem flexão ativa do punho e na evolução passa a ser contínua, no repouso e noturna

Diagnóstico diferencial deve ser realizado com neurite do nervo ulnar, que também pode estar associada à epicondilite medial em mais de 40% dos pacientes. Lesões ligamentares mediais também podem mimificar a epicondilite.

O diagnóstico é eminentemente clínico, baseado na história e no exame físico.

O tratamento inicial é conservador, com modificação da atividade, fisioterapia e medicações antiinflamatórias. Na falha do tratamento inicial pode ser indicada a infiltração de corticosteróides e o tratamento cirúrgico é tratamento de exceção, não havendo resolução dos sintomas em 6 a 12 meses.


Referências Bibliográficas:

1. Fraturas em Adultos, Rockwood, C.A., 4a. edição.

1. Nirschl RP. Lateral and medial epicondylitis. In: Morrey BF, ed. The Elbow. New York, Raven Press 1994:129-148.



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