O colapso repentino de um atleta durante a participação
em uma atividade vigorosa pode levantar dúvidas sobre
os benefícios adquiridos com a prática regular
da atividade física. A mídia tem veiculado imagens
recentes de mortes súbitas que ocorreram frente às
câmeras de televisão e suscita dúvidas
quanto a saúde dos atletas.
Em geral, as mortes súbitas são decorrentes
de duas patologias principais: a primeira seria a doença
isquêmica do miocárdio, mais freqüente em
pessoas acima dos 35 anos, decorrente de doenças aterosclerótica;
a segunda seria a presença de anormalidades congênitas.
O risco de morte súbita é muito mais elevado
nas pessoas sedentárias, que passaram a fazer atividade
física, em comparação às que já
são ativas habitualmente.
Assim, o pequeno aumento do risco de morte súbita em
pessoas que passaram a fazer atividade física regular
é de longe superado pelos benefícios globais
que a pessoa adquire passando a ter uma vida mais ativa.
É bom lembrar que as pessoas sedentárias que
pretendem iniciar-se na prática de exercícios
devem passar por uma avaliação médica
criteriosa de um especialista para que se reduzam os riscos.
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, tendo em vista
a importância deste tema, elaborou o seu Posicionamento Oficial
sobre Morte Súbita, e assim que tivermos acesso ao documento nós
o disponibilizaremos a todos em nossa página.
Referências Bibliográficas:
Fox Physiological
Basis for Exercise and Sport, 6a. edição.