Tendão Quadriceptal e Tendão Patelar
As
rupturas destes tendões usualmente resultam de contração
excêntrica exagerada do músculo quadríceps,
como ocorre quando um atleta tropeça e tenta não
cair.
1.
Ruptura do tendão Quadriceptal
As
rupturas freqüentemente ocorrem em pacientes acima
dos 40 anos e a biópsia dos locais de ruptura demonstram
alterações degenerativas. Raramente ocorre
bilateralmente e nesse caso deve-se pensar em alguma doença
sistêmica.
O sintoma principal é a incapacidade de estender
ativamente o joelho.Quando a extensão é tentada,
aparece um “gap” na região suprapatelar.
A patela estará em uma posição levemente
inferior e a margem anterior do côndilo femoral poderá
ser palpada
Ruptura aguda completa do tendão deve ser reparada
cirurgicamente. Se não tratada, ocorrerá migração
proximal e encurtamento do quadríceps. O reparo produz
excelentes resultados. Após o reparo imobiliza-se
o joelho em extensão. O ideal é utilizar uma
máquina de mobilização passiva no pós-operatório
imediato, evitando-se aderências.
2.
Ruptura do Tendão Patelar
A
ruptura deste tendão ocorre mais freqüentemente
em pacientes abaixo dos 40 anos. O paciente não pode
estender ativamente o joelho, a patela encontra-se em uma
posição mais alta e o defeito é palpável
abaixo da patela. O reparo cirúrgico é o tratamento
de escolha.
Ruptura crônicas são de difícil tratamento
e muitas vezes necessita-se de enxerto.
Em crianças entre 8 e 12 anos, o mecanismo extensor
pode se romper no pólo inferior da patela e pode
não ser diagnosticado.